MAPÔ

NITERÓI (RJ), 1995

Mapô é orunkò nas artes que partilho e nas encruzas da macumba. É yawô da nação Efon, iniciado na doutrina do Candomblé. Nascido sob o sol em câncer e pesquisa a macumba brasileira, a cosmogonia dos orixás e dos indígenas, das entidades sagradas. Em pesquisa pelo compartilhamento de afeto, o direito à vida, os ensinamentos e experiências vividas em barracões de orixá, tendas de umbanda, escolas de arte e barracões de samba carioca. Tem participado de festivais de artes mistas dentro e fora do Brasil, vivência e explora técnicas em seu ateliê na Casa Mocambo, é cria do Morro da Boa Vista, no Centro de Niterói/RJ de onde observa, questiona e interage com assuntos sociais e multiplica acesso e estudos sobre a periferia, as favelas, os objetos de arte e a prática da performance. É contra-binarie e intersecciona artemacumba para descolonizar paisagens populares. Pratica a cura através das mandingas e ebós na cozinha, abre mesa pro Tarot, pro Baralho Cigano, pro Meridi’logun, pra gastronomia, pra costura, pra pintura, na performance, no teatro, na dança, na arte digital, e no audiovisual.

Site da artista.

@_m.apo