GÊ VIANA

SANTA LUZIA (MA), 1986

Gê Viana nasceu em Santa Luzia, Maranhão, em 1986, mas vive e trabalha em São Luís. Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a artista produz colagens e fotomontagens, analógicas e digitais, inspiradas em acontecimentos da vida familiar e do cotidiano, confrontando a cultura colonizadora hegemônica e os sistemas de arte e comunicação.

A partir de um encontro com Lívia Aquino, pesquisadora do campo das artes visuais, Gê Viana passa a fazer uso da ‘imagem precária’ e dos meios de apropriação de fotos históricas. Sobre sua produção, ela comenta: “Criar um caminho na arte hoje parte da ideia de denúncia, lançando mão das categorias estéticas. Penso no legado deixado pelos fotógrafos que denunciaram em cliques o cotidiano das grandes metrópoles, guetos e povos tradicionais. As imagens de arquivo que trago são imagens que ainda carregam um trauma histórico do nosso povo, então pensei num modo de apropriação para trazer outras narrativas, que trabalhem possibilidades mais felizes, pois sinto que nossa felicidade está em risco.”

Gê Viana foi residente entre 2018 e 2019 da Bolsa Pampulha. Em 2020, foi vencedora do Prêmio PIPA, sendo membro do Comitê Indicação do prêmio no ano seguinte

@indiiloru

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), Rio de Janeiro, Brasil.

Coletivas
2022
Atos de revolta: imaginando outra história| Atos de revolta: outros imaginários sobre independência. Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Necrobrasiliana. Galeria Vicente do Rêgo Monteiro, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil.
Projeto NAVE | Rock in Rio + Natura. Rio de Janeiro, Brasil.
Histórias brasileiras. MASP, São Paulo, Brasil.
Preview da Arte Pará. SP-Arte Rotas Brasileiras, São Paulo, Brasil.
Necrobrasiliana. Museu Paranaense [MUPA], Curitiba, Brasil.
Vários 22. Galeria Arte123, São Paulo, Brasil.

2021
Prêmio PIPA 2020. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil.
Brasilidade Pós-Modernismo. Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil.
Frestas Trienal de Arte 2020/21 — O Rio é uma serpente. Sesc Sorocaba, São Paulo, Brasil.
PhotoIreland Festival. Rathfarnham Castle, Dublin, Irlanda.

2020
No calor da hora. Projeto M.A.P.A, Viva Projects. Av. Pedro Teixeira 2213, Manaus, Brasil.
Hora Grande. Programa Convida. Instituto Moreira Salles (IMS), exposição virtual.

2019
36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão. Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo, Brasil.
Raiz, memória e humanidade. Sesc Santana, São Paulo, Brasil.

2018
O Tempo de Nossas Vidas. Casa da Cultura da América Latina UnB, Brasília, Brasil.
Paridade. Festival de Fotografia de Tiradentes, Minas Gerais, Brasil. Curadoria: Madu Dorella, Gabriela Sá e Anna Karina Bartolomeu.
Processo aberto. Chão Slz, São Luís, Brasil.

2017
Paridade, Vídeo (OLD). Valongo Festival Internacional de Fotografia, Santos, Brasil.
Paridade. Chão SZL, São Luís, Brasil.

2015
Assim fica claro: roubo, colo e pixo. Galeria Trapiche, São Luís, Brasil.

Estado: MARANHÃO
Categorias: Colagem, Fotografia, Instalação

Atualizado em 09.01.2024