RENAN TELES

SÃO PAULO (SP), 1986

Partindo sempre da fotografia, tenho uma pesquisa sobre a imagem que resulta em séries bastante distintas. Através delas tenho pesquisado diferentes materialidades possíveis para a fotografia, pensando fotografia como instalação, afrofuturismo, pintura e costura. Atualmente tenho procurado trabalhar a narrativa em minhas imagens para abordar questões identitárias periféricas pretas e afroindigenas.

O trabalho de Renan Teles tem como principal fonte e ferramenta no processo criativo a fotografia. A partir dela, estuda e experimenta a criação de imagens narrativas e seu potencial como instrumento para a arte relacional. Como resultado possui séries bastante distintas, materializadas em fotografia, pintura e outros meios. Seus trabalhos convergem em questões identitárias sobre periferia, negritude, afrofuturismo e sua ascendência Xacriabá; sexualidade, erotismo e masculinidade. Atualmente tem criado retratos em cenas monumentais de membros de sua família, criado séries que se debruçam sobre a masculinidade preta, imagens procedurais afrofuturistas, e fotografias onde cria encontros que misturam realidade e ficçã o na periferia. 

Realizou exposições individuais como “Esmeraldas não é Cohab porque tem elevador” (O.C. Alfredo Volpi, 2020, São Paulo), “Fotografia Popular Brasileira” (O.C. Oswald de Andrade, 2018, São Paulo) e “Estudos para jato de tinta” (Museu Murillo La Greca, 2014, Recife). Dentre as coletivas de que participou, destacam-se o Prêmio EDP nas Artes (2012), o 14º Salão Nacional de Artes de Itajaí (2018), o IV, VI e X Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o Arte Londrina 8 e o 25° Salão Anapolino de Arte (2020).

Site: http://www.fotografiapopular.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/inanteles